Esta noite NATAL parou para assistir o clássico rei do nosso futebol.....ABC X AMÉRICA.
Um clássico inédito, que será realizado pela primeira vez em mossoró...
Andei pela cidade e vi os bares lotados, amigos se reunindo, emfim quem gosta de futebol, querendo assistir esse clássico....
Espero que a festa termine em PRETO E BRANCO.....
CONHECIMENTO A CHAVE DO PODER. O Aprendiz é consciente de que a busca pelo conhecimento deve ser infinita. Muitas vezes pensamos que já sabemos de tudo, mero engano. Ser aprendiz é ser um buscador, é ser humilde e saber que a cada dia temos inúmeras chances de aprender mais um pouco. Por isso, não percam as oportunidades de aprender um pouco a cada dia. Mas saibam que o grande desafio é praticar o conhecimento adquirido. BLOG PESSOAL DE KLEBER CAVALCANTE DE SOUSA
sábado, fevereiro 24, 2007
terça-feira, fevereiro 20, 2007
O CARNAVAL - SUA ORIGEM
Dentre as muitas versões que falam da origem do carnaval, esta me parece ser a mais convincente.
Segundo Hiram Araújo, pesquisador do Carnaval e autor do livro "Carnaval – Seis Milênios de História" -, a dificuldade no estudo da história desse evento se encontra na falta de material e documentos sobre o assunto. Em meio a muitas explicações encontradas na mídia sobre a origem do carnaval, a de que ele teria surgido com a criação dos cultos agrários pelos povos primitivos é confirmada por Araújo no primeiro capítulo desse seu livro. A oficialização das festas dedicadas a Dionísio, de 605 a 527 a. C., teriam completado o processo.As festas de culto ao deus Dionísio - também conhecido como Baco, em Roma – que aconteciam há mais de três mil anos na Grécia eram celebrações profanas, que se estendiam por três dias. Durante esse período os pagãos dançavam, cantavam e faziam orgias, numa espécie de "vale-tudo".
Baco, por CaravaggioA base dessas festas era a inversão, que se dava através de uma teatralização coletiva. O processo era ajudado pela pintura que mulheres e homens faziam em suas faces e pelas roupas que usavam, que os descaracterizavam de seus papéis comuns na sociedade e os faziam assumir outros, ainda que metaforicamente. Dessa forma, homens pobres podiam se tornar reis por alguns dias e mulheres posavam de damas, por exemplo. Também de forma metafórica, os foliões falavam dos governantes e para eles, como se estivessem fazendo um "acerto de contas". E para tudo isso aproveitavam-se do anonimato, já que estavam com aparências diferentes em função das fantasias. Quando as homenagens a Dionísio – o deus brincalhão, do deboche e da irreverência - começaram a acontecer, as cortes, os sacerdotes e os ricos não gostaram nada, entre outras razões porque eram o principal motivo das sátiras dos pagãos. No entanto, assumindo a máxima "se não pode vencê-los, junte-se a eles", acabaram se rendendo também aos festejos após uma tentativa frustrada de reprimi-los. No século VI a.C., Pisístrato, o tirano de Atenas, passou também a homenagear Dionísio e ainda construiu um templo na Acrópole, o teatro Dionísio, que abrigaria concursos de peças cômicas ou dramáticas.Até hoje, percebe-se essa idéia de inversão, trazida ao mundo pelas festas profanas direcionadas a Dionísio, em alguns locais onde o carnaval é uma manifestação de forte impacto. O de Veneza, por exemplo, é exuberante e conhecido no mundo pela navegação de gôndolas iluminadas pelos canais da cidade e a concentração, na Praça de São Marcos, de personagens típicos, como arlequins, polichinelos e outros da Comédia d'ell arte. Historicamente, conta com máscaras muito criativas e bem elaboradas, também famosas internacionalmente. As máscaras, apesar de remeterem ao disfarce que garantia o anonimato para se divertir na Grécia e em Roma, surgiram bem antes das homenagens a Dionísio: na pré-história mesmo já eram utilizadas
Segundo Hiram Araújo, pesquisador do Carnaval e autor do livro "Carnaval – Seis Milênios de História" -, a dificuldade no estudo da história desse evento se encontra na falta de material e documentos sobre o assunto. Em meio a muitas explicações encontradas na mídia sobre a origem do carnaval, a de que ele teria surgido com a criação dos cultos agrários pelos povos primitivos é confirmada por Araújo no primeiro capítulo desse seu livro. A oficialização das festas dedicadas a Dionísio, de 605 a 527 a. C., teriam completado o processo.As festas de culto ao deus Dionísio - também conhecido como Baco, em Roma – que aconteciam há mais de três mil anos na Grécia eram celebrações profanas, que se estendiam por três dias. Durante esse período os pagãos dançavam, cantavam e faziam orgias, numa espécie de "vale-tudo".
Baco, por CaravaggioA base dessas festas era a inversão, que se dava através de uma teatralização coletiva. O processo era ajudado pela pintura que mulheres e homens faziam em suas faces e pelas roupas que usavam, que os descaracterizavam de seus papéis comuns na sociedade e os faziam assumir outros, ainda que metaforicamente. Dessa forma, homens pobres podiam se tornar reis por alguns dias e mulheres posavam de damas, por exemplo. Também de forma metafórica, os foliões falavam dos governantes e para eles, como se estivessem fazendo um "acerto de contas". E para tudo isso aproveitavam-se do anonimato, já que estavam com aparências diferentes em função das fantasias. Quando as homenagens a Dionísio – o deus brincalhão, do deboche e da irreverência - começaram a acontecer, as cortes, os sacerdotes e os ricos não gostaram nada, entre outras razões porque eram o principal motivo das sátiras dos pagãos. No entanto, assumindo a máxima "se não pode vencê-los, junte-se a eles", acabaram se rendendo também aos festejos após uma tentativa frustrada de reprimi-los. No século VI a.C., Pisístrato, o tirano de Atenas, passou também a homenagear Dionísio e ainda construiu um templo na Acrópole, o teatro Dionísio, que abrigaria concursos de peças cômicas ou dramáticas.Até hoje, percebe-se essa idéia de inversão, trazida ao mundo pelas festas profanas direcionadas a Dionísio, em alguns locais onde o carnaval é uma manifestação de forte impacto. O de Veneza, por exemplo, é exuberante e conhecido no mundo pela navegação de gôndolas iluminadas pelos canais da cidade e a concentração, na Praça de São Marcos, de personagens típicos, como arlequins, polichinelos e outros da Comédia d'ell arte. Historicamente, conta com máscaras muito criativas e bem elaboradas, também famosas internacionalmente. As máscaras, apesar de remeterem ao disfarce que garantia o anonimato para se divertir na Grécia e em Roma, surgiram bem antes das homenagens a Dionísio: na pré-história mesmo já eram utilizadas
Em busca da História
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